Mais de tudo....um pouco.

16
Nov 07
Super interessante...

Vinha eu a caminho do trabalho e estava a ouvir uma rádio muito conceituada (Antena 3) quando mandam um pouquinho daquilo que é a nossa história e que achei que devia partilhar convosco.

Aqui vai.....

A expressão “rés-vés Campo de Ourique” remonta a 1755 quando o terramoto assolou Lisboa tendo destruído a cidade até à zona de Campo de Ourique, que ficou intacta. A partir daí o ditado generalizou-se.
publicado por Zam às 08:56
sinto-me: Mais sabedor....

22
Jun 07

Este ano é que não podem mesmo perder a RECRIAÇÃO HISTÓRICA !!!

Vai ser dentro do palácio, evitando os riscos das habituais intempéries.

Com uma visão diferente do palácio, agora com vida. 


Lá estará a D. Maria I, o D. João VI, a Carlota, toda a corte, no 200º aniversário da fuga da família real para o Brasil

 

Têm que aparecer !!!!

 

Todas as informações e detalhes estão aqui no cartaz.


06
Mai 07

Rainha de Portugal, a primeira rainha que por si só governou e empunhou o ceptro, por não haver príncipe varão, e não existir em Portugal a lei sálica, que afastava as mulheres do governo do estado. 

 

N. em Lisboa a 17 de Dezembro de 1734, fal. no Rio de Janeiro em 20 de Março de 1816. Era filha do rei D. José I, e de sua mulher, a rainha D. Mariana Vitória. 

Tinha o título de princesa do Brasil, que conservou até à sua aclamação. 0 monarca não tendo senão filhas, e perdendo a esperança de ter um filho varão, entendeu que sua filha primogénita devia casar com um príncipe português, visto ser ela a herdeira do trono, e escolheu para genro seu irmão D. Pedro, apesar da grande diferença das idades do tio e da sobrinha, porque D. Pedro tinha 43 anos, e a princesa 26. 0 casamento realizou-se no paço da Ajuda a 6 de Junho de 1760. No entretanto a princesa afeiçoou-se a seu marido, sendo ambos muito amigos, e daquele consórcio houve três filhos: o príncipe D. José, que faleceu muito novo, D. João, mais tarde D. João VI, e a infanta D. Mariana Vitória, que casou com o infante de Espanha D. Gabriel. Tanto a princesa D. Maria, como seu marido, o príncipe D. Pedro, não simpatizavam com o marquês de Pombal; sendo profundamente devotos encaram com terror e certa repugnância as audaciosos reformas do ministro do rei D. José; o marquês via também que no seu reinado não poderia gozar da mesma preponderância que exercia, e por isso pensou naturalmente em evitar esse perigo.

publicado por Zam às 18:12
sinto-me: sábio

13
Abr 07

Era o alferes do rei, o que levava o estandarte régio, e não podia desfraldá-lo sem ordem do monarca, e quando o fazia, todos os alferes particulares tinham de desfraldar também os seus estandartes. 0 cargo de alferes‑mor é antiquíssimo em Portugal. Nos primeiros tempos da monarquia tinha larguíssimas atribuições; era verdadeiramente abaixo do rei, o comandante em chefe do exército. 0 conde D. Henrique, pai do 1.º rei português, tinha por alferes-mor D. Fafez Luz, que veio com ele a Portugal e o acompanhou em todas as batalhas. D. Afonso Henriques concedeu esse cargo a um cavaleiro chamado Pedro Pais, que pode dizer-se o primeiro, depois de Portugal se tornar independente; parece, porém, que o primeiro nome de alferes‑mor que aparece em documento escrito é o de Pelágio Soares. Havia também alferes‑mor dos infantes e dos mestrados das ordens de cavalaria, sendo todos da principal nobreza do reino. 0 último foi Vasco Fernandes César de Meneses, conde de Sabugosa, vice-rei da Índia e do Brasil. hoje é apenas um título honorífico, que, figura nas cerimónias solenes, e um dos oficiais‑mores da Coroa. Quando no exército existia o posto de porta-bandeira, os alferes nem sequer empunhavam as bandeiras do regimento; depois que foi suprimido aquele posto, a bandeira é confiada ao alferes mais moderno. 

Na Nobliarchia portugueza, de António de Vilas Boas e Sampaio, publicada em 1676, lê-se o seguinte: «0 livro do rei D. Dinis, no titulo de Alferes‑mor, diz o que se segue: - Os Gregos e Romanos foram homens que usaram muito da guerra; enquanto o fizeram com siso e entendimento venceram e acabaram o que quiseram; e eles, foram os primeiros, que fizeram como fossem conhecidos os grandes senhores nas Cortes dos Príncipes, e nas batalhas, e nos outros feitos de guerra, e façanha. Confirmando eles como em semelhantes feitos as gentes, e povos se acautelassem bem, por guardarem principalmente os serviços de seus senhores, tendo muito por honra assinada, chamaram os que trazem as Sinas principais dos Imperadores e dos Reis, Signifer, que quer tanto dizer, como oficial, que leva a primeira sina, do principal senhor da hoste. Chamaram ainda Preposito, que quer tanto dizer como adiantado sobre as outras companhias da hoste; e isto, porque em aquele tempo, ele lhe julgava os grandes feitos, que aconteceram em elas. Estes nomes usaram em Espanha até que se perdeu a terra e a tomaram os inimigos Mouros, e depois que a alcançaram os cristãos, chamaram a este ofício Alfezes, e assim o há hoje nome. - Chamavam os antigos à bandeira real Sina, porque nela ia o sinal que havia de seguir os soldados do exército, ou nas armas do reino, ou rio retrato do príncipe ou em outra qualquer empresa ou divisa, de que usasse; razão, porque Lucano, na Pharsalia, liber I es­tranhava a confusão das armas de Roma, nas guerras civis, entre César e Pompeu, sendo do uma e da outra parte a mesma Águia a que assinalava as bandeiras.» Mais tarde tornou-se este título simplesmente honorífico, como o de condestável e de mariscal. Tempos depois parece que houve dois alferes-mor, de ocupações distintas; um, como fica dito, levava o guino real nas batalhas; o outro era alferes-mor do reino, tanto na paz como na guerra, devia levar a bandeira real nas cortes e juramento de príncipes, o que ainda hoje se observa. Parece também que os dois cargos estiveram reunidos.

publicado por Zam às 21:30
sinto-me:

Em breve vou contar a história de Portugal .

 

Vou publicar pequenos textos dos momentos mais importantes da história contados na primeira pessoa por alguém que sabe muito e com quem tenho o prazer de, de tempos a tempos, almoçar ao fim-de-semana e aprender bastante sobre o nosso país, as suas personagens e os momentos mais belos e críticos do nosso país.

 

Se tiverem algumas perguntas não hesitem em colocar pois arranjarei, a seu tempo a resposta correcta para as mesmas.

 

Antes de mais um grande obrigado antecipado pela vossa colaboração.

 

 

publicado por Zam às 20:56
sinto-me: mais sábio
música: Grandola vila morena

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