Mais de tudo....um pouco.

13
Abr 07

Era o alferes do rei, o que levava o estandarte régio, e não podia desfraldá-lo sem ordem do monarca, e quando o fazia, todos os alferes particulares tinham de desfraldar também os seus estandartes. 0 cargo de alferes‑mor é antiquíssimo em Portugal. Nos primeiros tempos da monarquia tinha larguíssimas atribuições; era verdadeiramente abaixo do rei, o comandante em chefe do exército. 0 conde D. Henrique, pai do 1.º rei português, tinha por alferes-mor D. Fafez Luz, que veio com ele a Portugal e o acompanhou em todas as batalhas. D. Afonso Henriques concedeu esse cargo a um cavaleiro chamado Pedro Pais, que pode dizer-se o primeiro, depois de Portugal se tornar independente; parece, porém, que o primeiro nome de alferes‑mor que aparece em documento escrito é o de Pelágio Soares. Havia também alferes‑mor dos infantes e dos mestrados das ordens de cavalaria, sendo todos da principal nobreza do reino. 0 último foi Vasco Fernandes César de Meneses, conde de Sabugosa, vice-rei da Índia e do Brasil. hoje é apenas um título honorífico, que, figura nas cerimónias solenes, e um dos oficiais‑mores da Coroa. Quando no exército existia o posto de porta-bandeira, os alferes nem sequer empunhavam as bandeiras do regimento; depois que foi suprimido aquele posto, a bandeira é confiada ao alferes mais moderno. 

Na Nobliarchia portugueza, de António de Vilas Boas e Sampaio, publicada em 1676, lê-se o seguinte: «0 livro do rei D. Dinis, no titulo de Alferes‑mor, diz o que se segue: - Os Gregos e Romanos foram homens que usaram muito da guerra; enquanto o fizeram com siso e entendimento venceram e acabaram o que quiseram; e eles, foram os primeiros, que fizeram como fossem conhecidos os grandes senhores nas Cortes dos Príncipes, e nas batalhas, e nos outros feitos de guerra, e façanha. Confirmando eles como em semelhantes feitos as gentes, e povos se acautelassem bem, por guardarem principalmente os serviços de seus senhores, tendo muito por honra assinada, chamaram os que trazem as Sinas principais dos Imperadores e dos Reis, Signifer, que quer tanto dizer, como oficial, que leva a primeira sina, do principal senhor da hoste. Chamaram ainda Preposito, que quer tanto dizer como adiantado sobre as outras companhias da hoste; e isto, porque em aquele tempo, ele lhe julgava os grandes feitos, que aconteceram em elas. Estes nomes usaram em Espanha até que se perdeu a terra e a tomaram os inimigos Mouros, e depois que a alcançaram os cristãos, chamaram a este ofício Alfezes, e assim o há hoje nome. - Chamavam os antigos à bandeira real Sina, porque nela ia o sinal que havia de seguir os soldados do exército, ou nas armas do reino, ou rio retrato do príncipe ou em outra qualquer empresa ou divisa, de que usasse; razão, porque Lucano, na Pharsalia, liber I es­tranhava a confusão das armas de Roma, nas guerras civis, entre César e Pompeu, sendo do uma e da outra parte a mesma Águia a que assinalava as bandeiras.» Mais tarde tornou-se este título simplesmente honorífico, como o de condestável e de mariscal. Tempos depois parece que houve dois alferes-mor, de ocupações distintas; um, como fica dito, levava o guino real nas batalhas; o outro era alferes-mor do reino, tanto na paz como na guerra, devia levar a bandeira real nas cortes e juramento de príncipes, o que ainda hoje se observa. Parece também que os dois cargos estiveram reunidos.

publicado por Zam às 21:30
sinto-me:

Em breve vou contar a história de Portugal .

 

Vou publicar pequenos textos dos momentos mais importantes da história contados na primeira pessoa por alguém que sabe muito e com quem tenho o prazer de, de tempos a tempos, almoçar ao fim-de-semana e aprender bastante sobre o nosso país, as suas personagens e os momentos mais belos e críticos do nosso país.

 

Se tiverem algumas perguntas não hesitem em colocar pois arranjarei, a seu tempo a resposta correcta para as mesmas.

 

Antes de mais um grande obrigado antecipado pela vossa colaboração.

 

 

publicado por Zam às 20:56
música: Grandola vila morena
sinto-me: mais sábio

Que bem que soube....

 

Fui passar o fim-de-semana grande ao Norte, terra do conforto, da solidariedade e da amizade.

 

Todos os dias que passo lá sabem sempre a pouco pois as saudades são sempre muitas, e são-no não só da terra mas também dos amigos. Amigos verdadeiros, companheiros e presentes mesmo quando não estou lá.

 

Da família então nem se fala....SAUDADES...Esta palavra unicamente portuguesa sabe bem quando estamos com as pessoas que gostamos mas é amarga quando a distância que nos separa de quem mais gostamos nos impede de atingir aquela última pontinha de felicidade que nos falta no nosso coração. Não deixa no entanto de ser uma palavra portuguesa que com orgulho devemos soletrar ou gritar pois exprime o sentimento único e amargo do povo mais conquistador e aventureiro de todos os tempos - OS PORTUGUESES.

 

publicado por Zam às 20:49
música: Saudade
sinto-me: Com saudades
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publicado por Zam às 09:08
sinto-me:
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